“O tempo estava ficando frio e um porco-espinho procurava abrigo. Ele encontrou uma caverna ocupada por uma família de toupeiras. ‘Vocês se importariam se eu ficasse aqui durante o inverno?’, perguntou. As generosas toupeiras concordaram, mas a caverna era pequena, e logo os espinhos do porco-espinho começaram a machucá-las. Depois de muito tempo suportando o incômodo, as toupeiras finalmente pediram: ‘Por favor, saia e nos deixe viver em paz’. ‘Oh, não!’, respondeu o porco-espinho. ‘Este lugar é perfeito para mim’.
Quantas vezes você já se viu nessa situação, suportando o desconforto para não incomodar alguém? Talvez sem falar, talvez tentando manter a paz, enquanto suas próprias necessidades são deixadas de lado?
Desde cedo, muitas de nós fomos ensinadas a ser “boazinhas”. A evitar o conflito, a colocar as necessidades dos outros acima das nossas. Fazemos isso repetidamente, mas o preço é alto, tanto emocionalmente quanto financeiramente.
Quantas vezes você disse “sim”, quando por dentro gritava “não”? Você aceitou um convite caro para uma viagem, mesmo sabendo que seu orçamento estava apertado. Emprestou dinheiro, mesmo sabendo que não seria devolvido. Fez isso porque tinha medo de desagradar, não porque realmente queria.
Cada “sim” que você dá por medo de desagradar é um “não” que você diz a si mesma. Talvez essa frase pareça um clichê, mas o impacto dela fica evidente quando você olha para a fatura do seu cartão de crédito e percebe quantas vezes seu dinheiro foi usado para os outros, em vez de ser investido em você.
Você gasta tanto tempo e energia tentando agradar os outros que, aos poucos, acaba se desconectando de si mesma — dos seus sonhos, dos seus desejos e daquilo que realmente quer alcançar. E quando finalmente para para refletir, a pergunta vem à tona: O que é melhor para a minha vida? O que eu quero que o meu dinheiro faça por mim?
Esse processo de mudança acontece em duas fases. Primeiro, é preciso aceitar que priorizar a si mesma, em alguns momentos, pode desagradar alguém — e tudo bem, isso faz parte. A segunda fase é mais profunda: reconectar-se com seus desejos e entender o que realmente importa para você. Não basta apenas dizer “não” para os outros, é preciso dizer “sim” a si mesma, aos seus sonhos e ao que realmente te faz bem.
Agora, a grande questão é: quem você está priorizando? Dê uma olhada na sua fatura, no seu extrato bancário. O seu dinheiro está sendo investido em você ou em outras pessoas?
Se você quer transformar essa realidade, podemos trabalhar juntas para mudar isso. Agende uma sessão comigo e vamos construir juntas uma nova relação com o dinheiro — uma que reflita o que você realmente quer para si mesma.
Porque você merece dizer “sim” a si mesma, e eu posso te ajudar a fazer isso. Afinal, esse é o primeiro passo para viver uma vida que você realmente deseja e merece.
Quero ajudar você, mulher, a ter mais autonomia, segurança e liberdade, através de uma relação mais saudável com o seu dinheiro. Vamos juntas?