Administrar seu dinheiro não te deixa menos feminina. Te deixa menos vulnerável

Em algum momento, você já sentiu que lidar com dinheiro não é algo natural para você? Como se fosse um território estranho, um papel que simplesmente não combina com quem você é?

Talvez você tenha ouvido que administrar dinheiro exige frieza, estratégia, controle — algo que, supostamente, pertence ao universo masculino. Enquanto isso, ensinaram que seu lugar está no cuidado, na emoção, na entrega.

Mas quem realmente se beneficia dessa ideia? Certamente, não somos nós, mulheres.

Por séculos, fomos impedidas de possuir bens, abrir contas bancárias e tomar decisões financeiras sem a permissão de um homem. As leis mudaram, mas a história ainda pesa. Mesmo independentes, muitas de nós sentimos que dinheiro continua sendo um território que não nos pertence completamente.

Mas o que te impede de administrar seu dinheiro não é sua “energia”.

É um condicionamento social que, por gerações, afastou mulheres do próprio poder. Dinheiro não tem gênero. Não tem essência, personalidade ou energia própria. O único significado que ele carrega é o que você dá a ele.

E se, em vez de enxergá-lo como algo que não te pertence, você começasse a vê-lo como o que ele realmente é? Uma ferramenta. E como toda ferramenta, ele está a serviço de quem sabe usá-lo.

O que você pode construir, decidir, mudar e projetar com ele? Quando você assume o controle do seu dinheiro, não está negando sua essência. Está garantindo que suas escolhas sejam suas.

Escolher quando, como e com o que gastar. Escolher sair de um ambiente que não te faz bem. Escolher construir algo seu, com a sua cara.

Porque dinheiro não tem energia. Mas quem o domina é que faz toda a diferença.