Ursula Paes | Finanças para Mulheres

um pássaro livre saindo da gaiola

Essa tal de autonomia

Olá, tudo bem?

Estava aqui refletindo sobre como podemos mudar completamente nossa percepção sobre certas coisas. Às vezes, conversando com alguém ou lendo um livro, a gente retira um véu dos nossos olhos e passamos a enxergar o mundo de uma forma que jamais ousaríamos enxergar, não é mesmo?

Isso aconteceu comigo com relação ao dinheiro. Sempre que eu ouvia alguém falando sobre sobre o tema, entre uma reflexão e outra surgia a seguinte frase: “dinheiro traz autonomia”

Como a autonomia possui uma carga de valor simbólico e pode representar qualquer coisa, eu buscava entender com meus próprios botões o que seria essa tal de autonomia proporcionada pelo dinheiro. 

“É não depender de ninguém para nada? É poder bancar tudo sozinha? É não ter nenhum compromisso com os outros?”

Nestes termos, essa tal de autonomia nunca se conectou com meus anseios mais profundos. E eu deixava “essa” autonomia longe das minhas prioridades do dia-a-dia.

Mas, quando eu comecei a estudar a relação entre dinheiro e a complexidade do ser mulher, entendi que autonomia financeira não é apenas algo relacionado ao material, mas também um fato psicológico e emocional. E aí tudo começou a fazer sentido para mim.

Autonomia Financeira é algo profundo. Dentre outras coisas, é sobre:

  • poder decidir a partir de suas reais necessidades e preferências;
  • entrar, sair ou continuar em lugares que você deseja e que te façam bem (física  e mentalmente);
  • se dar permissão para ter seus próprios sonhos (e realizá-los);
  • decidir sem culpa, sem receio de ser abandonada, diminuída ou julgada;
  • ter liberdade de escolha e de ir e vir;
  • acreditar no próprio potencial.

No entanto, a gente acha que é sobre um número na conta. 

E, assim, ou delegamos a função de “olhar para o dinheiro” para alguém que achamos ser mais capaz ou deixamos tudo de lado, torcendo para que, magicamente, a vida se resolva.

Eu sinto muito em te dizer isso, mas enquanto você não transferir a autoridade de sua vida para si mesma, você vai continuar dependente e refém dos desejos dos outros. E esse é um preço caro a se pagar.

Para nos tornarmos genuinamente conectadas com a condução da nossa própria vida,  devemos chegar ao ponto em que possamos dizer com total convicção:

“Eu sou capaz de fazer isso. A qualidade do meu futuro depende que eu assuma a responsabilidade comigo mesma. Eu não tenho mais tempo a perder.”

E se você estiver com medo de navegar por esse desconhecido sozinha, podemos ir juntas. Conte comigo.

Com carinho,

Olá, meu nome é Ursula Paes, sou especialista em Finanças Comportamentais

Quero ajudar você, mulher, a ter mais autonomia, segurança e liberdade, através de uma relação mais saudável com o seu dinheiro.